“O maior risco, é o crescimento demasiado rápido, o que na verdade pode ser um grande trunfo, mas ironicamento, penso que é uma das maiores ameaças,” disse Saverin numa entrevista para o The Wall Street Journal em Singapura, onde vive atualmente. “Quando começas a crescer demasiado rápido, é difícil continuar a educar”. O fundador notou que o Facebook tinha alcançado uma escala de massa a um ritmo muito mais rápido do que outras tecnologias (telemóveis e televisões), o que pode ser ótimo para o número de usuários, mas a desvantagem é que o governo e os consumidores ainda se estão a adaptar ao impato que o Facebook tem na sociedade, principalmente em questões de privacidade. “Existe um risco em questões de desentendimentos em relação à privacidade ou falta de educação,” disse. Para além disto, Saverin reforçou que empresas como o Google, que estão a tentar competir com o Facebook, no espaço social, podem representar uma ameaça ao longo do caminho. “Há uma série de empresas de tecnologia por aí, com enormes recursos, talentos de engenharia e muita experiência que estão a tentar entrar no espaço da criação de um gráfico social, um gráfico de interesse,” comentou. Saverin tem estado, recentemente, fora das luzes das câmaras, após renunciar a cidadania dos EUA e de se mudar para a Singapura. Alguns acusaram-no de ter saído para conseguir escapar aos impostos sobre a sua participação no Facebook, rondando os $3 biliões. Porém, ele contra argumentou que apenas se mudava para viver e trabalhar na Ásia.