Este título é uma das provas que a forma de arte conhecida como pixel-art ganha cada vez mais adeptos. O que antes era uma necessidade devido à falta de poderio tecnológico, tornou-se um estilo artístico cogitado como opção por diversos estúdios de desenvolvimento de jogos. Os bonequinhos pixelados nunca foram tão queridos quanto hoje.
Concentração e rapidez são as palavras-chave
Talvez inspirado também pelos jogos da época, Pixel Twist não possui um modo tutorial, o que pode ser uma experiência frustrante para quem está começando. Mas não temam, pois, apesar da confusão inicial, os movimentos ficam mais claros. Deve-se apenas colocar em mente que o amontoado de pixels se comportam da mesma maneira que objetos reais, então basta pegar, puxar ou empurrar.
Cada fase te dá alguns segundos para concluir o desafio então concentração e rapidez são necessários para se avançar no jogo. Ficar nervoso com o cronômetro chegando ao fim não é um plano inteligente, principalmente por conta do mau posicionamento do botão de pausa, que causa esbarrões ocasionais.
Conclusão/Opinião
Pixel Twist poderia ser um título mais interessante se não ficasse apenas limitado a organizar as imagens e negligenciasse todos os outros elementos que tornam um jogo agradável. Além da falta de um tutorial, não existe um cenário de fundo, apenas sendo coberto com a cor marrom. Também só existe um arranjo musical durante as partidas, e não demorará muito até que enjoe e desligue os sons.
Supostamente há uma coleção de quatrocentos colecionáveis para conquistar, porém o mesmo não salva a não ser que vincule sua conta do Facebook. Ou seja, caso não queira que o título tenha acesso a dados pessoais seus, você perde um dos elementos mais interessantes do game. Para um jogo cujo principal pecado é a falta de elementos básicos, esta não parece ser uma decisão inteligente por parte da produtora. Além disso, o jogo é desequilibrado, sendo necessário contar com uma boa dose de sorte. Dependendo do estado que cada estágio começa, é necessário movimentar bastante a peça, porém, em outros, um movimento basta para que passe de fase. Pixel Twist tinha potencial, mas aparentemente esqueceu de explorá-los, sendo simplório demais.
